terça-feira, 19 de novembro de 2013

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Nothing Left To Say

 Mas um cover de Cátia Alves, dessa vez a música escolhida foi 'Nothing Left To Say'.
Curtam e Compartilhem;)

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Parabéns Cátia!

 Hoje é uma data especial, aniversário de Cátia Alves, eu, como fã e amigo não poderia deixar de desejar à ela felicidades, porque quando você tem um sonho, e corre atrás dele, sem medir esforços, você se torna digno de toda a felicidade que o mundo pode te dar, quem tem talento não precisa de sorte, e eu tenho a certeza de que todo o trabalho e o suor que ela tem dado, vai valer a pena.
 Esse é o mais recente video da Cátia no Youtube, assistam, assinem o canal, o que é mais importante, mostre o seu apoio a ela.
Vá agora mesmo ao FACEBOOK OFICIAL DA CÁTIA ALVES pra dar os parabéns a ela:)

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Jardins Proibidos (Cover)

 Mais um cover de Cátia Alves, vejam o vídeo, curta se gostares, e não esqueça de mostrar o seu apoio assinando o canal dela no Youtube.

terça-feira, 9 de julho de 2013

O sonho fez a auto-estima

                       
Era uma vez uma rapariga solitária, humilde e sincera. Ela era infeliz porque não tinha amigos. Apenas tinha amigos que se faziam passar por amigos para obterem a ajuda que precisavam para os testes e trabalhos, ou apenas se limitavam a querer a sua companhia para não ficarem sozinhos, e assim que arranjavam outra companhia deixavam a pobre rapariga sozinha.
A rapariga não conseguia atingir a felicidade, porque havia sempre alguém que nos maus momentos se aproveitava da sua fragilidade e gozava com ela. Quando pensava que tinha um amigo, esse “amigo” deixava-a sozinha e a rapariga voltava a ficar triste. Um dia numa aula, a rapariga fez uma reflexão para descrever a sociedade, e acabou por adormecer e sonhar com uma história em que as personagens eram três nuvens, doze relâmpagos e o sol. As três nuvens eram amigas dos doze relâmpagos, e ninguém era amigo do sol. Nos dias de trovoada, as nuvens e os relâmpagos juntavam-se para fazer uma festa, enquanto o sol estava escondido, com medo da maldade dos relâmpagos e das nuvens. Os dias de trovoada sucediam-se devido á festa dos relâmpagos e das nuvens, que realizavam essa festa como modo de agradecer o medo que causavam às pessoas. Enquanto comemoravam, o sol, sozinho e triste estava por ver a maldade que os relâmpagos e as nuvens faziam às pessoas da terra; e mais triste ainda ficava por ter medo de enfrentar as nuvens e os relâmpagos, e esse motivo não o deixava mostrar-se às pessoas. Tinham-se passado alguns meses e já era Verão, mas o tempo não era de Verão, pois as nuvens e os relâmpagos estavam a divertir-se dando mau tempo às pessoas. Já o sol estava escondido no seu esconderijo, sem saber o que havia de fazer para poder enfrentar as nuvens e os relâmpagos. As pessoas estavam desiludidas com o Verão, pois queriam aproveitar as férias que tinham para ir á praia e o mau tempo não o permitia. Numa reunião, as nuvens e os relâmpagos concluíram que só o sol poderia salvar o Verão, e por isso tinham que estar atentos para impedir que o sol aparecesse, e como tal, entre eles decidiram rebaixar o sol, já que este não tinha auto-estima. No fundo, as nuvens e os relâmpagos invejavam o facto de o sol ser a alegria das pessoas da terra, por permitir ainda que as pessoas fossem á praia e a sua luz irradiasse pelas janelas das casas, aquecendo-as. As pessoas na terra começaram a rezar para que o bom tempo viesse, e que o sol aparecesse. O sol ao ouvir as rezas das pessoas pôs-se a pensar no motivo que as levaria a invocá-lo. Será que estariam a chamar por outro sol? Mas como…se só existia um sol? Até que uma resposta surgiu numa das rezas de uma pessoa que disse que sol há um e que para si o sol era a sua alegria, já que este permitia o uso das roupas frescas. Ao ouvir isto, esquecendo-se do seu medo pelas nuvens e pelos relâmpagos, o sol resolveu sair do seu esconderijo e aparecer às pessoas da terra. Quando o sol estava prestes a aparecer, as nuvens e os relâmpagos correram na sua direcção a toda a velocidade possível, com a expectativa de evitar que o sol aparecesse. Empurraram-no e este com medo, recuou dando-se por vencido. As nuvens e os relâmpagos atiravam de mão em mão o sol brincando como se fosse o jogo da batata quente. De tanto brincarem, atiraram-no lá para longe, de maneira a este não pudesse aparecer. Assim sendo, as nuvens e os relâmpagos estavam convencidos que tinham afastado o sol e como modo de festejar a vitória decidiram realizar uma festa ainda maior que as anteriores, com muito mais chuva e relâmpagos. O sol enganou muito bem as nuvens e os relâmpagos, deixando-os a pensar que o tinham derrotado, quando na verdade não tinham. A ideia do sol era mesmo essa, faze-los pensar que o tinham derrotado, e assim que estivessem distraídos na sua festa aproveitaria para os surpreender e aparecer às pessoas. O sol passou pelas nuvens e pelos relâmpagos com muito cuidado, ate que cada vez mais que se aproximava o tempo ia-se abrindo e mostrava-se um grande feixe de claridade. Por fim, o plano do sol resultou e as nuvens e os relâmpagos ficaram surpreendidos com a reacção do sol e com vergonha foram-se embora. As pessoas na terra começaram todas a sair das suas casas e a irem ate á rua para contemplarem a claridade e calor do sol. O verão chegou mais quente que os anteriores e mais prolongado de maneira a compensar as pessoas pelo mau tempo.
Na mural desta história, as três nuvens e os doze relâmpagos aprenderam a aceitar o sol como ele era e não como queriam que fosse. O sol aprendeu a ultrapassar a sua insegurança e a subir a sua auto-estima. A rapariga, nesse momento acorda estupefacta ao reparar que adormeceu em sala de aula, e os olhares dos outros voltaram-se para si seguidos um a um. A professora ao ver a menina acordar dirigiu-se em direcção á menina e perguntou-lhe com sarcasmo se a menina tinha tido um bom sono. Quando todos pensaram que a menina iria corar e calar-se, a menina limitou-se a espreguiçar-se calmamente e a pedir desculpa á professora de ter adormecido.
A menina riu-se por reparar que se encaixava perfeitamente no papel do sol. E a partir daí tomou uma posição tal como o sol, e não deixou que ninguém a magoasse, pois aprendeu a defender-se. Ficou com a auto-estima e confiança vencendo as barreiras com a força, determinação e a usar a manhã assim como o sol usou com os seus rivais.
                                                                         (Autora: Cátia Alves)